Visualizações

quarta-feira, 27 de maio de 2015

Capitulo 3

Ainda meio cambaleante eu me sentei numa das cadeiras que havia ali dentro do escritório. Em alguma parte mais remota do meu cérebro eu estava rindo do seu ataque de gatinha raivosa e ciumenta, mas neste momento eu só sabia sentir dor. Eu sabia que havia errado feio em não ter falado com ela, mas eu estava aqui não estava? Ela deveria de estar me abraçando e me beijando depois de tanto tempo longe um do outro.
Mulheres!
- Isso que é um presente de boas-vindas em princesa. - Rosnei apertando o meu saco tentando fazer com que a dor que eu estava sentindo desaparece-se.
- Não me chama assim seu idiota! Você perdeu o seu direito de apelidinho depois de ter esquecido de mim Zac. Poxa ...
Sua voz estava levemente tensa e embragada mostrando o quão descontroladas estavam as suas emoções. Respirei fundo e voltei a olhar em sua direção tentando ignorar ao máximo as dores que eu estava sentindo nesse momento.
- Vanessa, amor tente entender tem sido um misto de emoções desde que cheguei estou me readaptando à cidade depois de cinco anos longe de tudo e de todos. - Era metade mentira o que eu estava falando mas ela não precisava de saber disso. - Por favor tente me entender.
- Sim vou entender muito bem depois de ter visto você se agarrando com a Tisdale na sua festa de apresentação à sociedade.
Puta que pariu de novo o ciúme pela Ashley logo depois eu ter conseguido - à cinco anos atrás - fazer ela entender a minha ligação com a loira. Bufei e me levantei sentindo um pequeno puxão em minha virilha que eu tratei de ignorar.
- Vai começar com isso de novo Vanessa?
- Não eu não vou! Você não é e nem era meu namorado. Porque que eu estou agindo como se fosse? Nem eu sei! Então senhor Efron sente-se que vou começar a explicar suas novas funções na empresa.
E lá estava novamente o tom áspero e profissional. Rosnei e dei três passos em sua direção olhando bem dentro do seu olho castanho. Pode ver que ela estava quase se rompendo em lágrimas, mas forte do jeito que era estava lutando bravamente contra todas as suas emoções as escondendo de mim. Bem não escondendo já que ela parecia um vidro de tão transparente que era.
- Você que sabe Senhorita Hudgens. Por onde começamos?
[...]
Não sei quanto tempo ficamos os dois presos dentro daquele escritório falando sobre todas as minhas novas funções dentro daquela empresa. Havia momentos que eu deixa de prestar atenção ao que ela estava falando para somente me focar em sua boca se movendo ou na forma como ela se debruçava do meu lado para me mostrar alguns dos contratos que eles estavam fechando em alguns meses.
A vontade que eu sentia era de mandar ela calar a boca e falarmos sobre nós e explicar o porquê de eu não ter ligado assim que tive acesso a um telefone, mas por outro lado, ela meio que estava facilitando para eu poder seguir com o meu plano sem ter que a envolver e isso estava fora de questão. Ela precisa de estar segura. E esta sua revolta comigo só vai me ajudar.
Sim ela estava sem dúvida me ajudando.
- Você está ouvindo alguma coisa do que eu estou falando?
Olhei em sua direção enquanto eu voltava aos poucos ao meu raciocínio coerente. Ela estava linda, todos esses anos só contribuíram para que ela ficasse ainda mais linda e madura. Seu corpo estava mais curvalino e bem desenhado pelo vestido colado no corpo que ela está usando.
Uma tentação de mulher que desceu dos céus para enlouquecer todos ao seu redor. Suspirei e coloquei um dos meus famosos sorrisos treinados.
- Sim estava Senhorita Hudgens. - Olhei para o meu relógio de pulso e suspirei. Estava na hora. - Preciso de ir. Amanhã terminamos. Pegue suas coisas que eu a acompanho até ao seu carro.
- Como desejar Senhor Efron.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ela recolheu todas as suas coisas e caminhou para fora da sala, rebolando levemente aquela bunda volumosa que eu sempre apreciei. Suspirei fechando os olhos com força controlando todos os meus instintos. Essa mulher iria dar comigo em maluco.
Peguei em meu celular e sai atrás dela. Mandei rapidamente uma mensagem ao French avisando que estivesse pronto. Parei ao lado da sua mesa esperando ela fechar todos computadores e pegar em suas coisas. Assim que ela terminou fomos em direção ao elevador.
Durante todo o caminho para o hall da empresa ela não abriu a boca uma só vez e prendia a sua atenção no celular que estava em suas mãos. Reprimi um resmungo mal humorado e esperei que o elevador terminasse o seu caminho até ao térrio.
Assim que as portas do elevador se abriram ela levantou a cabeça e caminhou para fora dele mantendo um sorriso tranquilo em seus lábios. Tão doce.
- Ei NessaMaind!
A voz do Chris gritou do outro lado do hall me fazendo parar completamente confuso e Vanessa fez o mesmo, mas ao contrário de mim ela abriu um enorme sorriso e correu em direção a ele se jogando em seus braços sorrindo do mesmo jeito que ela sorria quando estava comigo.
A respiração que estava saindo travou fazendo meu peito apertar e a raiva me corroer.
Mas que porra estava acontecendo aqui? Porque que ela está abraçando o meu motorista?
Minhas mãos se em punhos e meus olhos ficaram momentaneamente turvos tamanha a raiva que eu estava sentindo nesse momento. Eles agora estavam conversando baixinho um com outro com enormes sorrisos, como se fossem dois amantes. Só de pensar nisso o ciúme e a raiva corriam com mais velocidade pelas minhas veias me cegando completamente.
Então foi por causa dele que ela havia rejeitado o meu beijo na sala? Porque que ela não me disse que eles namoravam? Mas que merda estava acontecendo?
Caminhei a passos largos até aos dois que assim que me viram pararam de falar e olharam na minha direção com uma sobrancelha erguida. Dei um sorriso irônico e olhei na direção dela tentando conter a minha raiva cega.
- Podia ter dito que namorava Senhorita Hudgens. Teria poupado todo aquele teatrinho de mulher apaixonada rejeitada e trocada pela a minha melhor amiga não acha?  - Olhei na direção do meu motorista que me olhava completamente chocado e raivoso. - French namore nos horários de intervalo ou nos seus horários foras do expediente. Tenho um compromisso.
- Oooh calma ai! Você se conhecem? - A pergunta veio do Chris que agora estava olhando para Vanessa e de volta para mim perdido.
- Sim French. Senhorita Hudgens é a minha secretária mas antes era secretária do meu pai. - Respondi dando um sorriso arrogante em sua direção.
Pode ouvir Vanessa bufando, o que me fez olhar em sua direção. Ela mantinha uma expressão calma e um sorriso "sabedor de causa" enquanto ela olhava para nós os dois como se nada estivesse acontecendo.
- Oh isso é muito legal! Vanessa quem me recomendou para a sua mãe! - A voz trovão do Chris fez com que eu voltasse a minha atenção para ele enquanto ele sorria para nós os dois. Tinha como ser mais tapado?
- É um homem de sorte French. Vanessa é uma ótima pessoa. Escolheu bem.
[...]
Eu me movia com rapidez e silenciosamente enquanto escalava o prédio onde ficava os escritórios do meu primeiro alvo. Devido aos meus três dias de pesquisa sobre ele, eu sabia tudo sobre os seus movimentos, em alguns momentos eu cheguei a me encontrar com ele enquanto eu fazia uma "visita" aos concorrentes da minha empresa.
A empresa de Alec lidava com todo o tipo de sujeira que pudesse sustentar a cidade. Drogas e tráfico eram um dos seus principais negócios e os que rendiam mais. E esses negócios estavam detonando com a juventude e com as mulheres que eram apanhadas no meio da rede dele e a polícia não conseguia chegar a lugar algum para o deter. Mas hoje eu iria arrumar um jeito de me livrar desse monte de merda de uma vez por todas.
Assim que alcancei o 22º andar entrei por uma das janelas abertas e observei em redor. O silencio ali era quase maçante se não fosse o barulho suave do ar condicionado trabalhando e um computador ligado num das últimas filas da enorme sala. Alguém decidiu ficar a trabalhar até mais tarde. Bufei com a possibilidade de algum civil me ver deteria de ser ainda mais cauteloso.
Ouvi ao longe alguém cantando e a máquina de limpeza trabalhando. Ótimo dois civis. Rapidamente peguei no meu arco e numa das minhas flechas e sai para fora da enorme sala antes que fosse notado por alguém. No momento em que passei pela porta da entrada de serviço o meu celular vibrou nas minhas calças.
Merda. Eu tinha que ser rápido e aparecer na inauguração da minha boate! Rosnei baixinho e peguei no aparelho.
Chris French chamando.
Droga ele já tinha dado pela minha falta. Praga.
Coloquei o celular em silêncio e corri escada acima. No momento em que alcancei o 23º andar entreabri minimamente a enorme porta de inox. Vazio. Perfeito.
Caminhei lentamente através do corredor observando tudo ao redor, capturando todos os sons e a única coisa que eu ouvia era alguém digitando furiosamente e o som de música clássica tocando baixinho.
Hm...música ambiente.
Sorri ironicamente e parei em frente à enorme porta onde continha a placa com o nome do meu alvo junto com a função que desempenhava na empresa. Alec Summers Vice-Presidente.
Num impulso forte chutei a enorme porta de madeira a fazendo cair para trás. Péssimo trabalho de carpintaria diga-se de passagem.
O grito pouco masculino vindo do homem em minha frente fez com que eu quisesse rir. Sério isso? Muito macho da sua parte amigo.
Empunhei meu arco de novo e estirei uma das minhas fechas apontando na direção dele enquanto entrava na enorme sala.
- Alec Summers você falhou com essa cidade! - Disparei a fecha que o prendeu à enorme cadeira de couro onde ele estava sentado o impedindo de se levantar. Seus olhos estavam completamente arregalados enquanto ele tentava se soltar da cadeira. - Deposite até ao final dessa noite 5 biliões de dólares numa das instituições dessa cidade ou amanhã você irá ver o dia pela última vez.
[...]
Soltei um suspiro alto assim que cheguei à entrada do BloodyClub. Eram quase meia noite e eu teria que estar fora daqui em menos de uma hora para terminar o serviço que eu havia começado. Olhei rapidamente em volta quando estacionei o carro no meio fio e encontrei Chris parado ao lado do outro guarda costas que pegava os convites da festa.
Pela cara dele eu estaria ouvindo um monte de merda antes da noite acabar. Perfeito.
Bufei irritado e sai do carro jogando a chaves para o manobrista. Dei um sorriso de canto para um grupo de mulheres que estavam passando em direção à entrada as ouvindo rir e cochichar logo de seguida.
Revirei os olhos discretamente com a falta de subtileza delas e me dirigi diretamente ao French que assim que me olhou me lançou um olhar frio. É eu estava ferrado.
- Resolveu aparecer Efron? - O tom gelado da sua voz fez com que eu sorrisse ironicamente em sua direção.
Filho da puta achava que podia me dar alguma lição quando estava pegando a mulher que eu amo. Podia esperar sentado se achava que eu ia ouvir as merdas dele.
- Não que isso tenha alguma coisa haver com você, mas sim resolvi. Minha boate, minha festa não é mesmo? – Respondi ironicamente o fazendo bufar e revirar os olhos. Idiota.
- Certo. Vamos entrar então.
Não disse mais nada apenas dei de costas para ele e entrei dentro da minha nova fase. Eu teria que fugir novamente de Chris para ir à cave para ver se ele já havia feito tudo o que eu mandei. Droga.
As ideias da minha mãe estavam me dando nos nervos já.
Enquanto eu passava várias pessoas - principalmente mulheres - me paravam para me cumprimentar e conversar sobre alguma coisa banal que eu não fazia questão de ouvir ou até mesmo para deslizarem para os meus bolsos do palitó seus números de celular com promessas de uma noite quente.
Certo como se eu precisasse delas quando eu podia correr atrás da minha mulher.
O que será que ela estava fazendo agora? Com certeza vendo alguma das suas series favoritas enquanto bebia seu costumeiro chocolate quente com cookies ou talvez resolvendo alguns problemas em algum computador danificado que ela tenha arrumado em algum lugar. Eu nunca soube onde ela arrumava os computadores danificados que misteriosamente apareciam em sua casa cada vez que eu lá ia.  
Bufei baixinho e tratei de tira-la da minha cabeça. Não era altura para pensar nela quando eu tinha que resolver o que eu tinha em mãos neste momento, pensar nela era sinal de distração.
- Já volto. - Gritei no ouvido do Chris e segui caminho sem esperar que ele me seguisse, me misturando no meio da multidão que dançava furiosamente na pista e ao redor dela. O impedindo de ver por onde eu ia.
Era nessas alturas que eu amava a minha ideia de abrir uma boate.
Assim que me vi o mais afastado da multidão corri em direção à porta que me levaria até à minha cave. Desci as escadas e acendi as luzes que mesmo precárias ajudavam para que eu não saísse trombando em tudo o que me aparecia à frente.
Os computadores que eu mantinha ali estavam ligados, assim como eu os havia deixado antes de sair daqui. Me sentei na minha cadeira e tratei de olhar todos os dados das contas bancárias de Alec. Nada havia sido feito, continuava tudo na mesma. Rosnei e soquei a mesa fazendo com que tudo ali estremecesse.
Ele achava que eu estava brincando não é mesmo? Então não espera pela demora.
Me despi rapidamente e vesti o meu "uniforme". Peguei no arco e no meu case de flechas. Agora ele ia ver que comigo não se brinca.

[...] 
********************************************
Olá meninas! Aqui estou eu mais cedo com um novo capitulo para todas vocês! Espero que gostem desse novo capitulo!
Comentem por favor sim? Não sejam leitores fantasmas!
Tenho umas novidades vindas por ai mas se nao comentarem ou seguirem não tem como eu saber se vocês gostam ou não das minhas novas ideias!
Enfim! Beijos e até mais!

quarta-feira, 20 de maio de 2015

Capitulo 2

[...]
Sentado no banco de trás do Beetly, dirigido pela minha sombra, eu me dirigia em direção à minha sessão na corte do cartório para finalmente ser um cidadão desta cidade novamente.
Eu planejava depois dessa sessão me dirigir a um dos galpões do meu falecido pai e trabalhar em meu plano, para poder finalmente começar a procurar o primeiro nome que estava na lista que meu pai havia me dado antes de se matar ao terceiro dia depois do naufrágio do nosso barco.
Está mais do que na hora de começar e nada me iria impedir.
Assim que o carro parou na frente do cartório, onde eu teria de falar com o juiz e poder pegar minha carteira de cidadão, eu sai rapidamente do carro deixando Chris para trás sem me importar. Eu não o tinha contratado por isso ele que se vire.
Falei rapidamente com o juiz e assinei todos os papeis necessário para poder ir embora. Demorou menos do que tinha suposto sendo que foi liberado vinte minutos depois de ter entrado na corte.
Já completamente despachado de toda aquela papelada eu sai do escritório do juiz e rumei a uma das entradas de emergência que eu sabia que havia ali. Eu sabia que estaria fudido assim que Chris desse pela minha falta e com certeza rodasse a cidade atrás de mim antes de alertar quem quer que seja. Mas eu teria tempo mais do que suficiente para tratar de tudo antes que ele me encontrasse.
Andei por três quadras até chegar a uma das ruas mais movimentadas da cidade e entrar dentro de um dos taxis ali parados na calçada. Dei o endereço do galpão e olhei o relógio que eu tinha em meu pulso, eu tinha que ser rápido antes dele dar pela minha falta.
Se ele não trabalhasse para a minha mãe nada disso estava acontecendo e eu poderia percorrer a cidade sem ser como um fugitivo da polícia.
Droga minha mãe e suas ideias só estavam me atrapalhando.
Passados dez minutos o taxi parou na zona comercial onde ficava o galpão. Paguei a corrida e desejei a boa tarde ao homem saindo rapidamente do carro. Assim que o carro de taxi saiu fora do meu campo de visão eu parei por um instante no lado de fora do galpão e olhei em volta analisando o ambiente e sorri contente pelo que eu estava vendo.
Este local seria perfeito para o que eu tinha em mente.
O galpão ficava perto do centro da cidade e não havia edifícios habitacionais ao redor o que era perfeito devido ao barulho. Entrei dentro do galpão e fechei a porta passando a enorme trava que impedia qualquer pessoa de entrar ali dentro. As obras que eu havia pedido para fazer ali com urgência já haviam começado e estava ficando tudo perfeito como eu queria.
Eu já tinha trazido tudo o que eu precisava para começar para aqui.
Assim que eu achei esse galpão - nos dois primeiros dias que aqui cheguei - tratei de agilizar tudo e colocar o galpão em meu nome, já que ele fazia parte da herança que meu pai havia deixado para mim. Trouxe todas as armas que havia comprado numa das enormes caves que ali havia e construí um pequeno ginásio para que eu pudesse treinar sem que ninguém me perguntasse nada.
Quem sabe andar pelado por lá também.
Bufei perante o meu pensamento bobo e tratei de pegar um uísque. Enchi o copo e me encaminhei para a minha cave para poder começar a trabalhar antes que desse hora de eu voltar. Sorri ironicamente. Com certeza que Chris já tinha dado pela minha falta e estaria dando voltas e mais voltas à minha procura.
Não sei quanto tempo se passou desde que eu havia "desaparecido" mas eu estava pouco me fudendo.
Todos os meus pensamentos estavam ocupados demais revivendo cada lição que eu havia aprendido durante todos esses anos enquanto os computadores de ultima geração que eu havia instalado ali perto procuravam todos os dados sobre o meu primeiro alvo.
A hora de entrar em ação estava cada vez mais perto de começar.
Foi retirado dos meus pensamentos com o som de algo vibrando. Olhei em volta - ainda pendurado de cabeça para baixo na trave em que eu estava treinando - atrás do meu celular. Até que eu o encontrei inocentemente pousado ao lado da minha camisa.
Bufei e sai de onde estava. Sabia que se ignorasse essa ligação a terceira guerra mundial estaria estourando algures em Starling City.
- Efron falando.
- Onde raios você se meteu Efron? - A voz de Chris chegou aos meus ouvidos me fazendo sorrir.
Me encostei à mesa e cruzei meus braços ouvindo a respiração pesada e áspera do meu guarda costas. Nervosinho ele não?
-  Por ai! Perdido French? - Meu tom saiu mais irônico possível assim como o mais debochado o fazendo rosnar do outro lado.
- Você deveria de ter mais cuidado pequeno Efron. Starling City mudou muito desde que você partiu. Coisas más podem acontecer a playboys como você. Agora se mexa sua mãe está esperando você na empresa em meia hora.
Antes que eu pudesse dizer alguma coisa ele desligou o celular me fazendo trincar os dentes de raiva. Eu sabia bem do que ele estava falando e eu odiei saber que por algum motivo ele estava me comparando a todos os outros que com certeza estariam mortos em menos de alguns meses.
Eu irei atrás de cada um que se atreveu a colocar essa cidade de pernas para o ar ou eu não me chamo Zac Efron.
[...]
Assim que cheguei ao enorme prédio onde ficava a empresa pode ver que Chris estava me esperando do lado de fora do Beetly. Eu me sentia secretamente culpado por estar fazendo da vida dele um inferno. Mas logo tratei de afastar essa culpa e caminhei em sua direção. Eu não tinha tempo para sentimentalismos agora.
No momento em que parei na sua frente pode ver que ele estava comendo uma pequena saca de doces encostado ao carro enquanto observava o entra e sai de pessoas da empresa.
Ergui uma sobrancelha em sua direção enquanto ele mastigava em silencio, agora olhando para mim atentamente.
- Você tem um pouco de sujeira em seu rosto pequeno Efron. - Ele voltou a colocar uma goma na boca sorrindo ironicamente na minha direção.
Bufei olhando no vidro preto do carro me limpando rapidamente, eu havia passado uma toalha molhada no corpo antes de vir, não havia tempo de tomar um banho, e passei um pouco de perfume tirando o cheiro que poderia ter ficado a suor.
Já limpo voltei a minha atenção na direção do meu suposto motorista e o vi comendo.
- Posso saber o porquê da minha mãe querer a minha presença na empresa? - Perguntei chamando a sua atenção.
- Vamos entrar ai você vê o que a doce Stralla quer.
Revirei meus olhos assim que ele começou a andar colocando o saco de doces no bolso das calças do terno. Caminhei atrás dele ajeitando a minha gravata. Estava me sentindo fudidamente apertado dentro desse negócio, mas a minha mãe me mataria se eu entrasse dentro da empresa de jeans e eu não queria isso.
Ignorei praticamente todos os olhares curiosos que haviam caído sobre nós assim que paramos na frente das enormes portas de aço prestando atenção aos números do elevador que iam mudando enquanto a máquina descia.
Já Chris estava entretido olhando seu reflexo nas portas e fazendo, supostamente, expressões sexys quando as portas se abriram e três homens apareceram à sua frente o fazendo recuar e abrir a boca num grito mudo.
Mordi a minha bochecha por dentro contendo uma gargalhada quando vi ele se afastar rapidamente da entrada do elevador, para que os homens pudessem sair e nós entrar. Os homens que estavam dentro acenaram rapidamente me minha direção, em reconhecimento, e saíram rapidamente sem dar tempo para que eu os cumprimentasse de volta.
Entramos dentro do elevador e assim que as portas se fecharam eu estourei em gargalhadas fazendo o Chris rosnar baixinho e se afastar o máximo que podia de mim.
- Não tenho culpa que você ache que as portas de aço sejam espelho French. - Disse entre fôlegos, já que eu estava ficando sem ar de tanto rir dele.
Ele não disse nada e eu finalmente me acalmei. Tinha sido a coisa mais engraçada que eu já vi desde que cheguei aqui. Afinal não deveria de ser tão mau ter Chris como segurança não é mesmo?
No momento que as enormes portas se abriram novamente e eu sai da máquina a primeira coisa que eu vi foi a minha mãe e Robert falando animadamente com uma mulher que estava de costas para mim. Olhei com atenção a parte traseira da pessoa com quem eles estavam falando e acabei me focando na bunda bem delineada pela saia que ela estava usando. Dei um sorriso discreto e continuei a descer meus olhos até aos pés dela, ela estava um salto altíssimo negros que davam ás suas pernas longas um encanto diferente. Ela parecia ser sexy.
Afastei esses pensamentos da minha mente e caminhei em direção ao trio que ainda não havia notado a minha presença. No momento em que estava perto o suficiente pode saber do que eles estavam falando.
- Quero que você ajude tudo o que puder! Ele assumirá o lugar do pai aqui na empresa e Robert voltará à vice presidência como havia sido acordado na última reunião após a notícia que ele havia sido encontrado, Tudo bem para você Vanessa?
Assim que a minha mãe citou o nome da pequena mulher todo o meu corpo paralisou.
Ali na minha frente estava a pessoa por quem eu havia lutado antes de partir na viagem com o meu pai, a mulher que havia sido o meu mundo nos últimos dois meses da minha vida antes de eu desaparecer em alto mar. A mulher que nestes cinco anos foi a causa por eu estar aqui vivo, a mulher que eu amei antes de partir e que eu amo mesmo não sabendo quase nada dela desde que eu aqui cheguei.
A minha mulher - como eu mentalmente a chamava - estava ali de costas para mim e pela tensão do seu corpo sabia que ela já havia me sentido.
Era sempre que eu sabia que seu corpo estava em alerta com a minha aproximação, a tensão em seu corpo. Suas costas ficavam mais retas e seus ombros mais tensos. Ela sabia que eu estava ali, bem atrás dela. Eu ainda tinha poder sobre ela e isso fazia com que aquela centelha de esperança se acendesse dentro de mim.
- Filho finalmente você chegou! Venha aqui querido.
Novamente a voz da minha mãe me fez despertar dos meus pensamentos e focar a minha atenção em seu rosto. Pelo sorriso que ela estava dando sabia que ela estava completamente alheia ao que acontecia ao seu redor neste momento. Minha mãe conseguia ser bem distraída quando quer.
- Oi mamãe desculpe pelo atraso. - Sorri em sua direção e caminhei até ela beijando sua bochecha e a sua testa rapidamente a fazendo sorrir enormemente.
Olhei novamente na direção de Vanessa e todo o folego que eu mantinha em meus pulmões desapareceu perante a intensidade dos seus olhos castanhos. Ali estava a minha doce Vanessa usando os seus costumeiros óculos de aro preto e seus cabelos castanho, agora num castanho mais claro que ela mantinha, estavam presos num rabo de cavalo alto e bem penteado deixando seu pescoço completamente livre para eu poder passar meus lábios por ali.
Seu rosto havia mudado um pouco devido á passagem de tempo, mas ela continuava mantendo aquele ar puro e inocente pelo qual eu havia me encantado à cinco anos atrás, mesmo que agora seus olhos mostrassem o quão madura ela estava agora devido à forma como ela me olhava, seus olhos mostravam o quão sabia e astuta ela tinha ficado com o tempo.
A forma como ela estava me olhando é que não estava igual. Seus olhos estavam frios como gelo mostrando seu lado mais profissional que eu só havia conhecido uma vez.
Senti meu coração se espremendo um pouco dentro do meu peito devido á frieza com que ela estava olhando para mim. Isso acabou matando o pouco da esperança que havia enchido o meu coração.
Minha doce Vanessa cadê seu olhar apaixonado? Onde estava toda aquela paixão que ela mostrava quando a gente se beijava? Onde estava o seu sorriso doce?
- Sr. Efron é ótimo saber que está bem. Será um prazer ajudar na sua adaptação na empresa.
Lá estava a voz que eu só ouvia em minhas lembranças à cinco anos. A única diferença é que soava desapaixonada demais, não era aquela voz baixa e sexy que ela mantinha sempre que estava falando comigo, me envolvendo em sua teia e me fazendo cair aos seus pés a cada palavra que saia da sua boca.
Engoli em seco e acenei secamente em sua direção tentando manter a minha postura. Eu sabia que assim que ficasse a sós com ela não controlaria a minha boca e falaria um monte de coisas e perguntaria o que estava acontecendo com ela.
Será que ela havia casado?
Gelei perante o meu pensamento e procurei rapidamente por uma aliança em seus dedos delicados. Relaxei visivelmente ao ver que ela não tinha qualquer anel e voltei a me focar em seus olhos. Pode ver que ela me observava atentamente e sorriu de canto ironicamente quando se deu conta da minha analise rápida.
- Zac eu e sua mãe temos que sair rapidamente, temos uma consulta no médico dentro de meia hora. Vanessa conhece tudo por aqui, ela te mostra tudo ao redor e te atualizará acerca dos contratos. Quando eu voltar ou até mesmo amanhã te apresento aos novos diretores e te explico o que a Vanessa não poderá explicar à cerca de alguns dos contratos que estamos analisando.
- Tudo bem Robert! Senhorita Hudgens e eu nos viramos por aqui.
Minha mãe sorriu e me abraçou rapidamente numa despedida silenciosa. Apertei a mão do Robert e ambos se afastaram abraçados em direção ao elevador. Acenei uma última vez para a minha mãe antes da portas de metal se fechassem e voltei a minha atenção para Vanessa novamente.
- Me siga Senhor Efron.
Bufei quando ela me virou as costas sem me dar chance de abrir a boca e seguiu sozinha em direção à sala da presidência. Caminhei atrás dela deixando Chris ali sozinho. Eu iria ter as minhas respostas agora. Assim que passei pela porta de vidro a fechei atrás de mim.
Procurei rapidamente por ela no enorme escritório e assim que a encontrei caminhei em sua direção para poder finalmente a ter em meus braços novamente. Assim que cheguei perto dela um tapa certeiro fez com que eu estacasse no lugar completamente surpreso.
Pode ouvir o "Puta que pariu" alto vindo do lado de fora da sala, obviamente vindo do Chris. Era nesse momento que eu gostava que o escritório não fosse revestido por vidro.
- Mas que porra foi essa Vanessa? Está distribuindo tapas de graça agora? - Esbravejei em sua direção, mas me calei quando os seus olhos cheios de raiva e paixão se focaram em mim.
- Este tapa tem sido reservado desde que vi a notícia que o meu suposto quase namorado apareceu. Fiquei essas semanas esperando sua ligação e o que aconteceu? Nada aconteceu! Seu idiota esqueceu como usar a merda de um celular nestes cinco anos? Mas a palavra festa você não esqueceu não é mesmo já que ontem teve uma em sua honra que saiu em todos os jornais da cidade!
- Vanessa eu... - Mais um tapa certeiro do meu outro lado fez com que a frase ficasse presa em minha garganta.
- Cala a boca que eu ainda não terminei de falar. Passei cinco anos imaginando que você estava por ai perdido precisando de mim ou até morto! Foram os piores cincos anos de toda a minha vida, eu vivia relembrando e passando cada momento que a gente passou antes de você entrar naquele inferno de iate para passar um mês em alto mar com o seu pai. E quando você volta ... TCHARAM... a única coisa que você fez é andar pra cima de pra baixo com sua mãe e Becky ou até mesmo abraçando a Ashley em vez de ligar para mim. PRA MIM pessoa que você jurou voltar para a gente poder começar a nossa vida juntos! Qual é a porra do seu problema junto com os celulares? Porque que ...
Percebi que ela estava presa dentro da sua diarreia verbal e a prendi em meus braços. Sem perder tempo colei a minha boca na sua calando a sua boca da forma mais deliciosa que eu e ela conhecíamos.
Ainda preso no feitiço dos seus lábios não notei quando ela começou a se debater em meus braços, fugindo da minha tentativa de calmar a sua fúria perante a minha falta de comunicação com ela. Sabia que do jeito que ela era eu havia voltado à estaca zero de todo o nosso começo, quebrando toda a confiança que ela havia depositado em minhas declarações.
Senti todo o fôlego se desvairando quando senti a dor dilacerante vindo do meu saco me fazendo solta-la. Puta que pariu.
- Mas que porra!

- Isso para você aprender a não me agarrar. – Ela disse e depois deu um sorriso irónico na minha direção fazendo todo o meu sangue gelar. - Quero ver você me convencer agora que você e Ashley são somente amigos Zac. 
                                            *********************************************
Oie Oie gente!!
Aqui está mais um capitulo de Hope! Espero que gostem!
Deixem seus comentarios e opniões ! Sigam o blog!
Beijos e até mais!

domingo, 17 de maio de 2015

Capitulo 1


POV Zac Efron

A confusão estava armada desde a minha chegada a Starling City. A cada passo que eu dava tinha uma câmera focada em meu rosto registando cada movimento que eu fazia. Meu rosto estava espalhado por cada jornal e noticiário. Eu estava confuso e um pouco recluso dos movimentos ao meu redor ainda tentando saber para que lado me mexer primeiro, no meio de todo aquele pandemônio que a mídia havia feito ao redor da minha chegada.

Tudo ao meu redor estava diferente desde a minha família até à cidade. Minha mãe acabou se casando novamente à menos de dois anos com o melhor amigo e braço direito do meu pai, Robert Smith atual presidente da empresa da família, Becky em si continua igual, tirando a rebeldia e falta de respeito que mantém em cada palavra que dizia. Já a cidade estava mergulhada cada vez mais fundo na criminalidade, a cada nova manhã um novo terror se espalhava.

Desde que eu havia chegado não consegui ter um único momento de paz. Tentava dividir as minhas atenções entre a minha mãe, minha irmã e o processo que eu tinha que resolver sobre o meu atestado de óbito que teria de ser destruído. Eu não estava morto e preciso de voltar a ser um cidadão de Starling City.

E agora a minha mãe estava insistindo em fazer uma festa em comemoração à minha chegada, como não queria desiludir ou até mesmo me estressar com tudo isso deixei que ela se divertisse e planejasse tudo, desde que me mante-se afastado de qualquer tipo de tarefa.

Eu tinha mais o que fazer. E tudo isso só estava me atrasando. Tinha que começar a agir o mais rápido possível. A lista de nomes que o meu pai havia me dado antes de morrer estava completamente intocável dentro do meu bolso das minhas calças, local de onde nunca saia, e eu precisava de honrar a promessa que havia feito a ele.

Era uma questão de justiça e honra para mim. Eu tinha que honrar a memória do meu que havia sacrificado a sua vida por mim.

Soltei um suspiro cansado e me sentei na cama mergulhando em lembranças. Eu precisava de tomar logo uma atitude. Mas primeiro tenho que satisfazer o pequeno capricho da minha mãe. Não sei como eu concordo com essas loucuras dela, mas eu tenho que começar do ponto em que eu fiquei antes de sair da cidade, porque para todos os efeitos eu não tinha mudado, muito menos deveria de mostrar o quão mudado eu estava.

Me levantei da cama e fui em direção ao meu closet para poder começar a me arrumar. Todas as minhas roupas antigas haviam sido guardadas pelos últimos cinco anos, mas poucas delas me serviam. Eu havia desenvolvido músculos desde que parti de Starling City, minhas blusas não estavam mais me servindo devido ao aumento significativo dos meus ombros e braços.

Precisava arrumar um jeito de trocar todo o meu guarda roupa antes que tivesse de andar pelado pela cidade. Iria fazer a delícia de toda a mulherada, mas não estou afim de ser preso por atentado ao pudor logo nas minhas primeiras semanas por aqui.

Coloquei em cima da minha cama um par de jeans escura e um das minhas blusas azuis favoritas, que haviam sido comprada por ela antes de eu partir em viagem, e me dirigi em direção ao banheiro.

Preciso de um banho antes da festa começar, senão eu vou pirar com toda essa loucura de festa.
Rapidamente me livrei das roupas que eu estava vestindo e me enfiei debaixo do jato quente do chuveiro. A agua quente que batia em meus músculos acabou me relaxando lentamente, me deixando um pouco mais tranquilo e fazendo com que todos os pensamentos fossem colocados de lado por alguns minutos.

Assim que terminei de tomar meu banho me sequei rapidamente e enrolei a toalha em minha cintura. Sair do banheiro sem prestar muita atenção ao meu redor, secando meus cabelos com uma toalha menor, tentando a todo o custo manter os pensamentos mais profundos fora do meu sistema por mais algum tempo.

Eu tinha que me concentrar em manter a minha fachada, para poder seguir com o plano que eu mantinha em mente sem levantar suspeitas. E além do mais ninguém precisava de saber o que havia se passado comigo nesses cinco anos, longe de tudo e de todos.

Era só seguir com o plano e tudo ficaria bem.

Rapidamente me livrei das toalhas e me vesti. Quanto mais cedo enfrentasse essa festa mais cedo eu poderia me livrar dela.

Abandonei o meu quarto e tratei de me dirigir ás escadas. De onde eu estava eu podia ouvir vozes altas e completamente distintas vindas da sala.

É parece que a minha mãe havia caprichado na quantidade de convidados.
Lentamente fui descendo mantendo a minha mente fora de todos os meus pensamentos e coloquei o meu habitual sorriso torto que eu sabia que as mulheres e - me arrisco a dizer alguns homens - amavam ou nem tanto assim.

Assim que alcancei o último degrau da enorme escada da mansão senti um corpo se chocar contra o meu. Instintivamente abracei de volta temendo que a pessoa caísse ou se machucasse.

- Zac! Meu deus eu nem acredito que você está aqui e vivo!

Eu podia reconhecer essa voz mesmo que eu estivesse longe durante anos e anos.
Um sorriso verdadeiro se abriu em meu rosto e enterrei meu nariz nos cabelos loiros que eu conheci toda a minha vida. O cheiro ainda era o mesmo, agora misturado com um perfume caro que as mulheres usavam, apertei meus braços ao redor dela e fechei meus olhos aproveitando o calor que vinha do seu corpo.

Eu conheci Ashley quando seus pais se mudaram para Starling City, ela tinha apenas cinco anos, mas se mostrava uma criança madura demais para a sua idade, sua reputação não era das melhores mesmo sendo tão nova, ela era conhecida como a encrenqueira e todos a conheciam assim até ela ficar mais velha e se tornar numa adolescente linda.

Nós havíamos sido amigos assim que ela me defendeu de dois dos meus piores inimigos infantis, quando eles tentaram me roubar meu lanche e doces que minha mãe havia feito para mim. Daí para frente a gente nunca mais se largou, ela sabia de tudo sobre mim e eu sabia tudo sobre ela, sempre fomos o suporte e a força um do outro nos momentos mais complicados das nossas vidas.

Ela esteve lá para mim quando meus pais morreram e eu foi adotado pelos Efron. Ela esteve lá para mim quando eu me apaixonei pela primeira vez na minha vida, primeira e única vez.  Ela esteve lá até mesmo quando sofri o meu primeiro acidente de mota num dos meus milhões de atos desesperados de rebeldia durante a minha adolescência.

Ela me conhecia bem, assim como eu a conhecia.

Ninguém entendia a nossa amizade. Sempre achavam que eu e ela tínhamos um tipo de relacionamento aberto e honesto. Mas eu nunca a via dessa forma assim como ela nunca havia me visto como mais que amigo e irmão.

Mesmo eu tendo Becky como minha irmã, eu sempre me senti mais ligado a Ashley, já que tínhamos idades aproximadamente iguais, ao contrário da Becky que ainda era uma criança. E continua sendo, mesmo que mais crescida e rebelde.

- Ashley! - Exclamei me afastando minimante dela para poder olhar em seu rosto.

Ela estava diferente. Seus cabelos estavam ainda loiros e longos, suas feições antes tão infantis estavam um pouco marcados pelo cansaço e felicidade, seus olhos castanhos continuavam os mesmos mas agora mostravam uma maturidade e segurança diferente daquela que ela tinha quando eu a vi pela última vez.

Cinco anos haviam se passado e ela ainda conseguia estar mais bonita e loira que antes. O tempo só lhe fez maravilhas.

Abri um enorme sorriso fazendo com que ela soluçasse baixinho. Foi ai que eu vi lagrimas correndo pelo seu rosto perfeito, junto com a sua maquilhagem que estava um pouco borratada.

- Meu deus como você está diferente Zac! Está mais musculado e alto! O que aconteceu com você nesses cinco anos? Onde você estava?

Antes que eu pudesse começar a inventar desculpas sobre o meu desaparecimento o som de ferro batendo no vidro chamou a nossa atenção me despertando daquela pequena bolha em que eu estava desde que havia sentindo o abraço familiar da minha melhor amiga.

Olhei ao redor e pode ver um monte de pessoas completamente desconhecidas olhando para mim, prestando atenção em cada movimento que eu fazia.

Soltei lentamente o rosto de Ashley e inclinei a minha cabeça num comprimento rápido e seco para todos os que estavam olhando e sorri, agora o mais falsamente possível, para eles mostrando o quão "feliz" estava com todo o barulho que eles estavam fazendo acerca da minha volta.

- Atenção por favor! - A voz da minha mãe foi ouvida tirando a atenção de todos eles de cima de mim. Relaxei um pouco mais e caminhei para junto da minha mãe trazendo Ashley junto comigo.

Assim que cheguei perto da minha mãe envolvi a sua cintura com o meu braço livre e beijei a sua testa num ato rápido de carinho. Ela sorriu em minha direção e voltou a sua atenção para todos os presentes naquela - maldita mas necessária -festa.

- Depois de cinco anos longe de casa Deus permitiu que meu filho retornasse para o lugar de onde ele nunca devia de ter saído. De Starling City, de casa e das nossas vidas. - Ela começou olhando para mim me fazendo sorrir mesmo que levemente em sua direção. - Quero apresentar a todos vocês de novo Zac Efron meu filho.

Após meu nome ser anunciado a sala se irrompeu em aplausos e gritos de alegria, mantive meu sorriso treinado e acenei para algumas mulheres que estavam gritando pelo meu nome, mantendo a minha velha regra. Sorri e piscar para as mais atraentes mostrando um leve interesse, sorrir e acenar rapidamente para as mais feias. Sim eu era fútil e mesquinho a esse ponto.

Assim que a sala se acalmou a música voltou a bombar pelas colunas estrategicamente colocadas ao redor e as pessoas foram se espalhando para aproveitar a festa. Já eu só queria que essa festa acabasse o mais rapidamente possível para eu poder dormir ou tentar pelo menos.

Soltei um suspiro e voltei novamente a minha atenção para a minha mãe, que estava conversando animadamente com Robert e Ashley.

Ao olha-los de longe pode ver o quão bem eles estavam mesmo eu estando desaparecido e ter sido dado como morto junto com o meu pai. Minha mãe estava novamente feliz depois de ter perdido seu marido e seu filho, Ashley mesmo cansada parecia feliz também. Bom Robert eu ainda não o conhecia bem mas eu podia ver o quão apaixonado pela a minha mãe era.

- Zac filho venha aqui quero lhe apresentar uma pessoa. - A voz da minha mãe me despertou novamente dos meus pensamentos me fazendo erguer a minha cabeça.

Ali ao lado dela estava um cara grande e levemente musculado de cabelos negros e feições duras, mesmo que seus olhos castanhos brilhassem num humor divertido me fazendo erguer uma sobrancelha em sua direção. Ele ergueu uma sobrancelha para mim também e deu um leve sorriso zombador me fazendo bufar e caminhar na direção deles.

- Sim mamãe.

- Queria lhe apresentar uma pessoa meu filho. - Ela disse se colocando do meu lado e enlaçando meu braço direito no dela. - Este é Chris seu segurança.

- Prazer Zac. Chris French ao seu dispor.

Ele estendeu o braço abrindo a mão para que eu aperta-se, Conti rapidamente a minha indignação com essa situação e apertei a mão dele rapidamente e me virei para a minha mãe sorrindo levemente em sua direção.

- Segurança dona Stralla? Sei me cuidar direitinho sabia?

- Meu filho não importa o quão bem você sabe se cuidar só quero cuidar do seu bem estar. Aceite. Chris não sairá tão cedo do seu pé.

Antes que eu pudesse dizer alguma coisa o nome da minha mãe foi chamado tirando a sua atenção de cima de mim. Ela caminhou em direção ao grupo de pessoas que haviam chamado por ela me deixando sozinho com a minha nova "sombra". Olhei na direção do enorme homem à minha frente e ele mantinha aquele sorrisinho malicioso e cheio de zombaria no canto da boca. Sorri ironicamente em sua direção.

- Antes que saia daqui disparado para poder curtir a sua volta. - Ele tirou o celular do bolso e deu um toque nele fazendo o meu celular vibrar. - Meu número. Sempre que precisar só ligar mesmo que eu passe a dormir dentro do carro designado para você.

Rosnei baixinho e dei de costas fazendo a pessoa gargalhar.

Porque que eu sempre tenho que aceitar as ideias sem cabimento da minha mãe? Sim porque isto era uma ideia sem cabimento. Eu podia muito bem me cuidar, ainda mas agora!

Mais um problema para resolver. Porra!

********************************
ACABADINHA DE ESTREAR!
Espero que gostem dessa nova fic que eu estou postando ok? 
Nao tenho dia de postagem para ela ainda! Mas depois eu aviso!
Comentem bastante e me deixem feliz com as vossas opnioes!
Beijjos e ate mais!