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domingo, 5 de julho de 2015

Capitulo 5

- Matt Damon é o próximo nome da lista que papai me deu. - Comentei bebendo um pouco do café que Chris havia ido pegar enquanto eu pesquisava tudo sobre o meu próximo alvo. - Ele foi um dos advogados de defesa que retirou o ex-vereador da cadeia. A lista de criminosos que ele livrou da cadeia é enorme. Além de corrupção e extorsão de dinheiro através de pequenas empresas fantasmas.
- Eu conheço esse cara. Ele estava em todas as páginas de jornal a semana passada após ele ter libertado Malcon da prisão.
- Malcon ia ser preso?
Perguntei olhando para o rosto dele. Malcon havia sido um dos melhores amigos do meu pai na época da escola, ele acabou se tornando tão bom empresário quanto David. Ambos haviam conseguido erguer seus impérios a partir do nada e mesmo assim haviam mantido a amizade por todos os anos. Ambas as empresas eram rivais, mas acima de tudo ambos manterem a competitividade dentro da empresa.
- Lavagem de dinheiro e corrupção. A empresa dele abriu três empresas fantasmas adjuntas para arrancar ainda mais dinheiro do estado.
Suspirei passando a mão no cabelo nervosamente. Mais essa para me preocupar além da lista.
- Bom depois eu me preocupo com isso. Agora eu quero falar com você sobre a operação dessa noite. Espero que não vá estragar qualquer um dos seus planos já que é sua noite de folga French.
Sim eu havia acabado de insinuar qualquer coisa, aquela proposta dele para uma noite de cinema com Vanessa ainda estava atravessada em minha garganta. Ele revirou os olhos e sorriu sombriamente em minha direção.
- Você se surpreenderia com as coisas que podia saber sobre Vanessa se tirasse a cabeça da sua bunda Efron.
- O que você quer dizer com isso?
- Eu? Nada! O que você quer que eu faça essa noite?
Bufei e me virei para a mesa de computadores onde mostravam várias cópias dos mapas da cidade digitalizadas. Hoje em dia tudo se podia encontrar na internet ou até mesmo na biblioteca da cidade.
- Está vendo estes pontos vermelhos no ecrã? - Perguntei apontando para os pontos que piscavam na tela. - Isto é o rastreador através de GPS do celular do alvo. E este sou eu. Quero que você me dê rotas simples e rápidas para eu chegar ao alvo com facilidade, obviamente evitando patrulhas da polícia. Não quero ser preso.
- Meio difícil quando seu "rosto" está em todos os canais após você ter matado e roubado toda a fortuna de Summers.
- Eu pedi com gentileza em primeiro e ele não quis cooperar.
Ele riu assistindo com a cabeça em silêncio voltando a prestar atenção ao mapa. Revirei os olhos perante a falta de diálogo me concentrando também em nossa missão desta noite.
[...]
- Vire à sua esquerda em 300 metros ele está indo em direção à empresa dele.
A voz do Chris soava dentro da minha cabeça devido ao dispositivo implantado dentro da minha orelha. Segui na direção que ele havia me dado e acelerei desviando habilmente dos carros que passavam por mim em direção contrária. Secretamente em minha mente a música de ação ecoava em minha mente, me fazendo sentir em um filme.
Minha mente conseguia ser bem idiota quando queria. Revirei os olhos para mim mesmo e tratei de me focar novamente em minha missão.
- Você está melhor que GPS falante que você mantem no meu Beetly.
Eu podia sentir a brincadeira e a ironia em cada palavra que eu dizia o fazendo bufar e rir em meu ouvido. Ri junto com ele acelerando assim que avistei o carro dele a poucos metros de mim.
- Vá se fuder Efron. Tome cuidado você está a poucos metros do alvo e ele parece estar bem protegido.
- Se eu quisesse uma mãe teria colocado a minha no seu lugar idiota.
- Acho que Stralla enfiaria o arco que você tanto ama bem enfiado na sua bunda babaca.
Ri com a sua provocação e coloquei a minha mota colada no carro do meu alvo. Eu podia ver três seguranças dentro do carro o que dificultava a minha tarefa. Vi que o carro estava quase virando para a garagem do prédio da empresa então tratei de tomar uma rota diferente desviando de qualquer perigo que eu podia correr.
Estacionei a mota nas traseiras do edifício e olhei em volta à procura de uma entrada rápida. Este tipo de edifícios sempre tinha uma entrada de serviço.
- Chris me ache uma entrada para a garagem da empresa a partir do ponto em que eu estou.
Eu podia ouvir ele teclando furiosamente o que me fez lembrar a rapidez dos dedos de Vanessa enquanto ela trabalhava e sorri.
- Tem uma escotilha de emergência a 20 metros de onde você está. Vai dar diretamente ás escadas de emergência da garagem.
- Certo.
Corri até à entrada que ele havia me dado e estourei com a pequena fechadura da escotilha. Abri a escotilha, saltando logo de seguida para dentro do prédio. Desci as escada rapidamente até achar a porta que me levaria para dentro da garagem.
Através da porta eu podia ouvir a conversa abafada das pessoas que estavam lá dentro. Entreabri a enorme porta de metal e com o calcanhar segurei nela trazendo para os meus braços o arco e uma flecha.
- Chris sabe me dizer quantos estão aqui através das câmeras?
- Que? Efron a ligação ... cuidado ... você ...
Merda.
- French?
Silencio. Bufei e olhei em redor. Estava no subterrâneo e as paredes de butano deveriam impossibilitar que a rede necessária para qualquer tipo de comunicação chegasse aqui. Merda eu precisava das coordenadas certas. Teria de me virar sem ajuda mesmo.
Eu havia estudado aquelas plantas junto com Chris mais cedo, sabia por onde ele entraria caso subisse para o seu escritório e por nada nesse inferno eu conseguiria subir junto devido aos seguranças que ele estava mantendo ao seu redor.
Respirei fundo ao mesmo tempo que me abaixava correndo para trás de um dos carros que ficava perto da porta me escondendo atrás dele. Rodei o carro procurando o melhor angulo para atacar.
Havia três deles ali junto com o meu alvo que estava encostado a um dos carros conversando com uma mulher que estava de costas para mim. Aquilo era estranho. Tentei ver melhor quem era a mulher, mas sem sucesso.
Então analisei rapidamente o redor me certificando que podia avançar sem ser pego pelos seguranças dele. Mas eu podia ver câmeras a cada trinta metros ao redor da garagem.
Merda.
As câmeras estavam ligadas e em poucos minutos eles me veriam. Merda.
Num movimento rápido mirei um dos seguranças e atirei. Eu não sairia daqui sem cumprir a minha missão. Após o corpo do segurança tombar começou a chuva de tiros em minha direção. Pelo barulho que elas faziam estava na cara que eram Glock iguais aos dos policiais da cidade.
Bufei correndo em direção ao carro que ficava o mais longe possível da porta e tratei de estourar a câmera que ficava focada no sitio onde eu estava. Me posicionei novamente mirando num segundo segurança mas antes que eu pudesse disparar a minha flecha a dor em meu quadril fez com que eu tombasse para o lado.
Olhei para o meu quadril e praguejei. Sangue começou a manchar através da licra. Eu não podia me defender sabendo que estava sem escapatória e acabaria sendo mais vezes atingido antes de poder matar Damon.
Voltar para as escadas de emergência estava fora de questão eles me apanhariam e eu não podia lutar nestas condições. Rosnei com a raiva que começou a me consumir e corri abaixado em direção à segunda entrada da garagem que ficava de frente para a avenida que me levaria até à minha empresa.
Olhei para a minha mão e praguejei. Eu não iria conseguir ir muito longe nestas condições. Numa rápida olhada em volta pode me situar antes de tomar uma decisão.
Só espero que ela esteja em casa.
[...]
O escuro daquela rua estava ajudando um pouco na minha tarefa de passar completamente despercebido pelas as pessoas que ainda se moviam nas rua da cidade. Já era quase dez horas da noite, mas mesmo assim parecia que metade da cidade decidiu ficar acordada essa noite, o que não ajudava na minha tentativa de passar despercebido caso alguém me visse sangrando.
O prédio onde Vanessa morava ficava perto da Efron’s ou seja a menos de três minutos a pé de onde eu estava, mas nas condições em que eu estava levaria no máximo cinco minutos.
Bufei sentindo as dores em meu quadril se intensificarem a cada passo que eu dava, mas eu não ligava. Já tinha sentido dores piores e estou aqui inteiro para contar a história.
Peguei em meu celular e disquei rapidamente o número de Chris. Só espero que ele não tenha saído da base. Sim eu dei um pequeno nome militar para o meu "escritório" secreto. Nada de Batcaverna como o Chris insiste em chamar sempre que temos que ir para lá trabalhar.
- Caralho Efron onde você se meteu? Porque que o sinal foi desligado assim que entrou dentro da garagem?
- Eu não sei French! - Bufei entrando num beco escuro. - Ouça eu foi ferido tive que deixar o perímetro por minha segurança. Minha moto ficou estacionada no beco atrás do prédio e eu deixei meu casaco e meu arco lá junto com as flechas dentro de um contêiner a dois metros da empresa. Preciso que volte lá e recupero todas as minhas coisas de volta.
- Estou de saída! Mas e você onde você está?
Olhei para o alto e observei as janelas que eram do apartamento de Vanessa. Todas as luzes estavam acessas então ela ainda está acordada. Graças a Deus.
- No prédio de Vanessa.
- Da Nessinha? Você enlouqueceu Zac? O que você está fazendo ai cacete?
- Ela é a única que eu confio para me ajudar. Não posso ir num hospital e não confio nas suas mãos pesadas para tirar a bala do meu corpo.
- Isso vai dar merda! Ai caralho quando ela souber de tudo vai me dar uns cascudos.
Bufei revirando os olhos puxando a escada de emergência para que eu pudesse subir. A dor em meu quadril me fez gemer baixinho ao mesmo tempo que uma tontura me abateu. Merda não era hora para eu me sentir fraco eu precisava chegar ao apartamento dela antes desabar.
- Faça o que eu pedi e depois volte para a base. Eu resolvo com a Vanessa.
- Certo. Ligue se precisar que te vá buscar.
- Ok. Até logo
Subi o mais rapidamente que consegui a escada que me levaria até à janela que fica virada para o quarto da Vanessa. A cada etapa concluída o meu ferimento latejava e enviava um flash de fraqueza para as minhas pernas me deixando desnorteado me fazendo segurar com todas as minhas forças as grades das escadas.
Assim que cheguei à janela do quarto tratei de observar ao redor. A encontrei sentada em sua cama mexendo furiosamente em seu laptop com um pequeno sorriso no canto da boca.
Ela fica tão sexy desse jeito. Sorri perante a imagem.
Nas noites em que eu havia conseguido com que ela dormisse comigo, só dormir mesmo, ela sempre ficava uns bons minutos hackeando alguma coisa só para se sentir bem, mesmo que na maior parte das vezes ela só hackeasse o sistema da minha empresa para testar os limites dos nossos engenheiros informáticos. O que sempre acabava com ela cheia de ficheiros importantes da diretoria, geralmente meu pai agradecia o seu “hobby” já que assim ele podia proteger a empresa de qualquer ameaça cibernética, já que ela mesma desenvolvia os firewalls impedindo assim os ataques.
Parece que velhos hábitos não mudam.
Bati no vidro da janela mesmo ela estando aberta, chamando a sua atenção na minha direção.
- Zac? O que você está fazendo aqui?
- Eu preciso da sua ajuda. Me deixa entrar por favor?
Ela olhou atentamente dentro dos meus olhos enquanto mordia furiosamente seu lábio inferior enquanto pensava. Eu ainda a deixava nervosa? Bom saber disso.
- Entra. O que você aprontou?
Entrei rapidamente para dentro do quarto e meio cambaleante foi até ela que me observava com atenção.

- Eu foi baleado. 
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Oie oie Gente! 
Parece que hoje é dia de postar ne kkkkkkkkk espero que tenham gostado do capitulo! 
Beijos e ate mais!

3 comentários:

  1. amei o capítulo ♥♥♥
    espero que role alguma coisa entre o Zac e a V no próximo,hehe
    posta mais amore,kisses

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  2. Aleluia!!!
    Minha filha já quero eles se casando
    Posta logo ;)
    bjs

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  3. Comecei a ler sua hj e já adorei, espero que a Vane o ajude. Bjosss posta logo vai

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