Ainda meio
cambaleante eu me sentei numa das cadeiras que havia ali dentro do escritório.
Em alguma parte mais remota do meu cérebro eu estava rindo do seu ataque de
gatinha raivosa e ciumenta, mas neste momento eu só sabia sentir dor. Eu sabia
que havia errado feio em não ter falado com ela, mas eu estava aqui não estava?
Ela deveria de estar me abraçando e me beijando depois de tanto tempo longe um
do outro.
Mulheres!
- Isso que é um
presente de boas-vindas em princesa. - Rosnei apertando o meu saco tentando
fazer com que a dor que eu estava sentindo desaparece-se.
- Não me chama
assim seu idiota! Você perdeu o seu direito de apelidinho depois de ter
esquecido de mim Zac. Poxa ...
Sua voz estava
levemente tensa e embragada mostrando o quão descontroladas estavam as suas
emoções. Respirei fundo e voltei a olhar em sua direção tentando ignorar ao
máximo as dores que eu estava sentindo nesse momento.
- Vanessa, amor
tente entender tem sido um misto de emoções desde que cheguei estou me
readaptando à cidade depois de cinco anos longe de tudo e de todos. - Era
metade mentira o que eu estava falando mas ela não precisava de saber disso. -
Por favor tente me entender.
- Sim vou
entender muito bem depois de ter visto você se agarrando com a Tisdale na sua
festa de apresentação à sociedade.
Puta que pariu
de novo o ciúme pela Ashley logo depois eu ter conseguido - à cinco anos atrás
- fazer ela entender a minha ligação com a loira. Bufei e me levantei sentindo
um pequeno puxão em minha virilha que eu tratei de ignorar.
- Vai começar
com isso de novo Vanessa?
- Não eu não
vou! Você não é e nem era meu namorado. Porque que eu estou agindo como se
fosse? Nem eu sei! Então senhor Efron sente-se que vou começar a explicar suas
novas funções na empresa.
E lá estava
novamente o tom áspero e profissional. Rosnei e dei três passos em sua direção
olhando bem dentro do seu olho castanho. Pode ver que ela estava quase se
rompendo em lágrimas, mas forte do jeito que era estava lutando bravamente
contra todas as suas emoções as escondendo de mim. Bem não escondendo já que ela
parecia um vidro de tão transparente que era.
- Você que sabe
Senhorita Hudgens. Por onde começamos?
[...]
Não sei quanto
tempo ficamos os dois presos dentro daquele escritório falando sobre todas as
minhas novas funções dentro daquela empresa. Havia momentos que eu deixa de
prestar atenção ao que ela estava falando para somente me focar em sua boca se
movendo ou na forma como ela se debruçava do meu lado para me mostrar alguns
dos contratos que eles estavam fechando em alguns meses.
A vontade que eu
sentia era de mandar ela calar a boca e falarmos sobre nós e explicar o porquê
de eu não ter ligado assim que tive acesso a um telefone, mas por outro lado,
ela meio que estava facilitando para eu poder seguir com o meu plano sem ter
que a envolver e isso estava fora de questão. Ela precisa de estar segura. E
esta sua revolta comigo só vai me ajudar.
Sim
ela estava sem dúvida me ajudando.
- Você está
ouvindo alguma coisa do que eu estou falando?
Olhei em sua
direção enquanto eu voltava aos poucos ao meu raciocínio coerente. Ela estava
linda, todos esses anos só contribuíram para que ela ficasse ainda mais linda e
madura. Seu corpo estava mais curvalino e bem desenhado pelo vestido colado no
corpo que ela está usando.
Uma tentação de
mulher que desceu dos céus para enlouquecer todos ao seu redor. Suspirei e
coloquei um dos meus famosos sorrisos treinados.
- Sim estava
Senhorita Hudgens. - Olhei para o meu relógio de pulso e suspirei. Estava na
hora. - Preciso de ir. Amanhã terminamos. Pegue suas coisas que eu a acompanho
até ao seu carro.
- Como desejar
Senhor Efron.
Antes que eu pudesse
dizer alguma coisa ela recolheu todas as suas coisas e caminhou para fora da
sala, rebolando levemente aquela bunda volumosa que eu sempre apreciei.
Suspirei fechando os olhos com força controlando todos os meus instintos. Essa
mulher iria dar comigo em maluco.
Peguei em meu
celular e sai atrás dela. Mandei rapidamente uma mensagem ao French avisando
que estivesse pronto. Parei ao lado da sua mesa esperando ela fechar todos
computadores e pegar em suas coisas. Assim que ela terminou fomos em direção ao
elevador.
Durante todo o
caminho para o hall da empresa ela não abriu a boca uma só vez e prendia a sua
atenção no celular que estava em suas mãos. Reprimi um resmungo mal humorado e
esperei que o elevador terminasse o seu caminho até ao térrio.
Assim que as
portas do elevador se abriram ela levantou a cabeça e caminhou para fora dele
mantendo um sorriso tranquilo em seus lábios. Tão doce.
- Ei NessaMaind!
A voz do Chris
gritou do outro lado do hall me fazendo parar completamente confuso e Vanessa
fez o mesmo, mas ao contrário de mim ela abriu um enorme sorriso e correu em
direção a ele se jogando em seus braços sorrindo do mesmo jeito que ela sorria
quando estava comigo.
A respiração que
estava saindo travou fazendo meu peito apertar e a raiva me corroer.
Mas
que porra estava acontecendo aqui? Porque que ela está abraçando o meu
motorista?
Minhas mãos se
em punhos e meus olhos ficaram momentaneamente turvos tamanha a raiva que eu
estava sentindo nesse momento. Eles agora estavam conversando baixinho um com
outro com enormes sorrisos, como se fossem dois amantes. Só de pensar nisso o ciúme
e a raiva corriam com mais velocidade pelas minhas veias me cegando
completamente.
Então foi por causa dele que ela havia rejeitado o meu
beijo na sala? Porque que ela não me disse que eles namoravam? Mas que merda
estava acontecendo?
Caminhei a
passos largos até aos dois que assim que me viram pararam de falar e olharam na
minha direção com uma sobrancelha erguida. Dei um sorriso irônico e olhei na
direção dela tentando conter a minha raiva cega.
- Podia ter dito
que namorava Senhorita Hudgens. Teria poupado todo aquele teatrinho de mulher
apaixonada rejeitada e trocada pela a minha melhor amiga não acha? - Olhei na direção do meu motorista que me
olhava completamente chocado e raivoso. - French namore nos horários de
intervalo ou nos seus horários foras do expediente. Tenho um compromisso.
- Oooh calma ai!
Você se conhecem? - A pergunta veio do Chris que agora estava olhando para Vanessa
e de volta para mim perdido.
- Sim French.
Senhorita Hudgens é a minha secretária mas antes era secretária do meu pai. -
Respondi dando um sorriso arrogante em sua direção.
Pode ouvir Vanessa
bufando, o que me fez olhar em sua direção. Ela mantinha uma expressão calma e
um sorriso "sabedor de causa" enquanto ela olhava para nós os dois
como se nada estivesse acontecendo.
- Oh isso é
muito legal! Vanessa quem me recomendou para a sua mãe! - A voz trovão do Chris
fez com que eu voltasse a minha atenção para ele enquanto ele sorria para nós
os dois. Tinha como ser mais tapado?
- É um homem de
sorte French. Vanessa é uma ótima pessoa. Escolheu bem.
[...]
Eu me movia com rapidez e silenciosamente enquanto escalava o prédio
onde ficava os escritórios do meu primeiro alvo. Devido aos meus três dias de
pesquisa sobre ele, eu sabia tudo sobre os seus movimentos, em alguns momentos
eu cheguei a me encontrar com ele enquanto eu fazia uma "visita" aos
concorrentes da minha empresa.
A empresa de Alec lidava com todo o tipo de sujeira que pudesse
sustentar a cidade. Drogas e tráfico eram um dos seus principais negócios e os
que rendiam mais. E esses negócios estavam detonando com a juventude e com as
mulheres que eram apanhadas no meio da rede dele e a polícia não conseguia
chegar a lugar algum para o deter. Mas hoje eu iria arrumar um jeito de me
livrar desse monte de merda de uma vez por todas.
Assim que alcancei o 22º andar entrei por uma das janelas abertas e
observei em redor. O silencio ali era quase maçante se não fosse o barulho
suave do ar condicionado trabalhando e um computador ligado num das últimas
filas da enorme sala. Alguém decidiu ficar a trabalhar até mais tarde. Bufei
com a possibilidade de algum civil me ver deteria de ser ainda mais cauteloso.
Ouvi ao longe alguém cantando e a máquina de limpeza trabalhando. Ótimo
dois civis. Rapidamente peguei no meu arco e numa das minhas flechas e sai para
fora da enorme sala antes que fosse notado por alguém. No momento em que passei
pela porta da entrada de serviço o meu celular vibrou nas minhas calças.
Merda. Eu tinha que ser rápido e aparecer na inauguração da minha boate!
Rosnei baixinho e peguei no aparelho.
Chris French chamando.
Droga ele já tinha dado pela minha falta. Praga.
Coloquei o celular em silêncio e corri escada acima. No momento em que
alcancei o 23º andar entreabri minimamente a enorme porta de inox. Vazio.
Perfeito.
Caminhei lentamente através do corredor observando tudo ao redor, capturando
todos os sons e a única coisa que eu ouvia era alguém digitando furiosamente e
o som de música clássica tocando baixinho.
Hm...música ambiente.
Sorri ironicamente e parei em frente à enorme porta onde continha a
placa com o nome do meu alvo junto com a função que desempenhava na empresa.
Alec Summers Vice-Presidente.
Num impulso forte chutei a enorme porta de madeira a fazendo cair para
trás. Péssimo trabalho de carpintaria diga-se de passagem.
O grito pouco masculino vindo do homem em minha frente fez com que eu
quisesse rir. Sério isso? Muito macho da
sua parte amigo.
Empunhei meu arco de novo e estirei uma das minhas fechas apontando na
direção dele enquanto entrava na enorme sala.
- Alec Summers você falhou com essa cidade! - Disparei a fecha que o
prendeu à enorme cadeira de couro onde ele estava sentado o impedindo de se
levantar. Seus olhos estavam completamente arregalados enquanto ele tentava se
soltar da cadeira. - Deposite até ao final dessa noite 5 biliões de dólares
numa das instituições dessa cidade ou amanhã você irá ver o dia pela última
vez.
[...]
Soltei um suspiro alto assim que cheguei à entrada do BloodyClub. Eram
quase meia noite e eu teria que estar fora daqui em menos de uma hora para
terminar o serviço que eu havia começado. Olhei rapidamente em volta quando
estacionei o carro no meio fio e encontrei Chris parado ao lado do outro guarda
costas que pegava os convites da festa.
Pela cara dele eu estaria ouvindo um monte de merda antes da noite
acabar. Perfeito.
Bufei irritado e sai do carro jogando a chaves para o manobrista. Dei um
sorriso de canto para um grupo de mulheres que estavam passando em direção à
entrada as ouvindo rir e cochichar logo de seguida.
Revirei os olhos discretamente com a falta de subtileza delas e me
dirigi diretamente ao French que assim que me olhou me lançou um olhar frio. É
eu estava ferrado.
- Resolveu aparecer Efron? - O tom gelado da sua voz fez com que eu
sorrisse ironicamente em sua direção.
Filho da puta achava que podia me dar alguma lição quando estava pegando
a mulher que eu amo. Podia esperar sentado se achava que eu ia ouvir as merdas
dele.
- Não que isso tenha alguma coisa haver com você, mas sim resolvi. Minha
boate, minha festa não é mesmo? – Respondi ironicamente o fazendo bufar e
revirar os olhos. Idiota.
- Certo. Vamos entrar então.
Não disse mais nada apenas dei de costas para ele e entrei dentro da
minha nova fase. Eu teria que fugir novamente de Chris para ir à cave para ver
se ele já havia feito tudo o que eu mandei. Droga.
As ideias da minha mãe estavam me dando nos nervos já.
Enquanto eu passava várias pessoas - principalmente mulheres - me
paravam para me cumprimentar e conversar sobre alguma coisa banal que eu não
fazia questão de ouvir ou até mesmo para deslizarem para os meus bolsos do
palitó seus números de celular com promessas de uma noite quente.
Certo como se eu precisasse delas quando eu podia correr atrás da minha
mulher.
O que será que ela estava fazendo agora? Com certeza vendo alguma das
suas series favoritas enquanto bebia seu costumeiro chocolate quente com
cookies ou talvez resolvendo alguns problemas em algum computador danificado
que ela tenha arrumado em algum lugar. Eu nunca soube onde ela arrumava os
computadores danificados que misteriosamente apareciam em sua casa cada vez que
eu lá ia.
Bufei baixinho e tratei de tira-la da minha cabeça. Não era altura para
pensar nela quando eu tinha que resolver o que eu tinha em mãos neste momento,
pensar nela era sinal de distração.
- Já volto. - Gritei no ouvido do Chris e segui caminho sem esperar que
ele me seguisse, me misturando no meio da multidão que dançava furiosamente na
pista e ao redor dela. O impedindo de ver por onde eu ia.
Era nessas alturas que eu amava a minha ideia de abrir
uma boate.
Assim que me vi o mais afastado da multidão corri em direção à porta que
me levaria até à minha cave. Desci as escadas e acendi as luzes que mesmo
precárias ajudavam para que eu não saísse trombando em tudo o que me aparecia à
frente.
Os computadores que eu mantinha ali estavam ligados, assim como
eu os havia deixado antes de sair daqui. Me sentei na minha cadeira e tratei de
olhar todos os dados das contas bancárias de Alec. Nada havia sido feito, continuava
tudo na mesma. Rosnei e soquei a mesa fazendo com que tudo ali estremecesse.
Ele achava que eu estava brincando não é mesmo? Então
não espera pela demora.
Me despi rapidamente e vesti o meu "uniforme". Peguei no arco
e no meu case de flechas. Agora ele ia ver que comigo não se brinca.
[...]
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Olá meninas! Aqui estou eu mais cedo com um novo capitulo para todas vocês! Espero que gostem desse novo capitulo!
Comentem por favor sim? Não sejam leitores fantasmas!
Tenho umas novidades vindas por ai mas se nao comentarem ou seguirem não tem como eu saber se vocês gostam ou não das minhas novas ideias!
Enfim! Beijos e até mais!
Haaa morrendo aqui
ResponderEliminarEu quero zanessa juntos pelo amor de deus minha filha
Cap ótimo
Xoxo
Concordo com a Júlia
ResponderEliminartbm quero zanessa juntos e logo
adorei o capítulo ❤❤❤
Posta mais, kisses
Concordo com a Júlia
ResponderEliminartbm quero zanessa juntos e logo
adorei o capítulo ❤❤❤
Posta mais, kisses